Tangerinas: Uma fruta natural do inverno

Esta fruta cítrica doce, de casca quase que totalmente solta é natural da China, mas atualmente cresce em muitas partes do mundo. Fruto da tangerineira, uma árvore que varia entre o pequeno e médio porte de ramos muito espinhento, ela também é chamada de mexerica, bergamota, mandarina e laranja-cravo.

Após terem sido levadas para outros países tropicais e subtropicais, as laranjas mandarinas originais foram cruzadas com outras frutas cítricas para produzir uma série de híbridos. No Brasil existem os tipos murgote, carioca, e poncã entre outros.

Mesmo que as laranjas possuam o dobro de vitamina C, as tangerinas contribuem para uma boa quantidade deste antioxidante. Além disso, as tangerinas são mais ricas em vitamina A (na forma de beta-caroteno) do que qualquer outra fruta cítrica.

Uma tangerina de tamanho médio contém 775U.I. de vitamina A e 130mg de potássio.

Também é rica em pectina, uma fibra solúvel que ajuda a diminuir o colesterol no sangue.

A safra da tangerina é geralmente no inverno. Eis alguns tipos mais comuns de tangerina: clementina, tangerina doce, satsuma, tangelo e tangor. 

Acerola: Campeão em vitamina C

Eis aqui uma fruta eclética uma vez que têm várias utilidades. Dela podem-se fazer sucos, refrescos, sorvete, doces, geleias e compotas além de ser muito bom saboreá-las ao natural. Sua polpa suculenta é industrializada para ser vendida e utilizada na preparação de sucos.

Devido a enorme presença de vitamina C e suas propriedades antioxidantes, a indústria de conserva costuma utilizá-la para enriquecer o suco e o néctar de outras frutas.

Ela contém uma quantidade impressionante de vitamina C. Em 100g da parte comestível da fruta podem existir 80 vezes mais vitamina C do que na mesma quantidade de limão ou laranja.

Por suas características é recomendada no combate de gripes, resfriados, tuberculoses pulmonares, disfunção do fígado, cicatrizações difíceis e disenterias.

Conhecida como cereja das Antilhas trata-se de uma fruta tropical, natural das ilhas do mar das Antilhas, da América Central e do norte da América do Sul.

Framboesas ajudam a prevenir o cânce

A framboesa é uma fruta silvestre ainda pouco consumida nas grandes cidades brasileiras. Contudo, tanto as silvestres quanto as cultivadas contêm poucas calorias e

são ricas em vitaminas C. Uma xícara e meia delas contém 30 calorias e 15 mg de vitaminas C ( 25% da RDA- Ingestão Dietética Recomendada de um adulto).

Também fornece 3 mcg (microgramas) de folato, 125 mg de potássio e uma pequena quantidade de ferro.

O conteúdo de vitamina C aumenta a absorção de ferro, o que pode ser compensado pela presença do aço oxálico nas framboesas, que se liga a esse mineral. As sementes de framboesas contêm uma fibra insolúvel que ajuda a prevenir a prisão de ventre.

Elas também possuem pectina, uma fibra solúvel que serve para controlar os níveis de colesterol no sangue. Também faz parte de sua formação o ácido elágico e outros bioflavonóides, pigmentos antioxidantes da planta que podem prevenir o aparecimento do câncer.

Por causa de sua estrutura delicada e do seu interior oco a framboesa se deteriora com

facilidade. Assim, depois de colhidas, devem ser consumidas rapidamente. Congelada, ela se mantém por cerca de um ano. Mesmo a geléia de framboesa é benéfica, já que o seu cozimento não destrói o ácido elágico. 

Tâmaras - uma árvore antiga que dá bons frutos

No norte da África a tamareira existe há pelo menos 8.000 anos. Apreciada por seus frutos doces, a tamareira é uma das árvores mais antigas do mundo. Extremamente férteis, estas árvores produzem mais de 200 tâmaras por cacho.

As tâmaras frescas são classificadas em três categorias, de acordo com a umidade do seu conteúdo: macia, semi-macia e seca.

A maioria das tâmaras comercializadas é semi-macia e é vendida fresca ou seca, depois da evaporação de parte de sua umidade. Tendo entre 60 a 70% de seu peso constituído de açúcar, a tâmara é uma das frutas mais doces. Meia xícara (cerca de 12 tâmaras) contém cerca de 275 calorias, muito mais que a maioria das frutas. Também é boa fonte de cálcio.

Ricas em potássio: 12 tâmaras fornecem 650 mg, muito mais do que quantidade semelhante de banana ou laranja. A mesma quantidade de tâmara possui 6% ou mais de RDA (Ingestão Dietética Recomendada) de ferro, niacina, e de vitamina B6 para um adulto, assim como 2 g de fibra.

As tâmaras contêm tiramina, um composto orgânico encontrado nos queijos envelhecidos, algumas carnes processadas, vinho tinto e outros produtos.  

Fruta do Conde: Embora de origem nobre ela caiu no gosto do povo

Seu nome se deve ao conde d. Diogo Luis de Miranda, responsável pela sua introdução  no Brasil, mais propriamente na Bahia, em 1626, trazida das Antilhas.

Dependendo da região, pode ser conhecida como anoma, ata ou pinha.

Possuindo um formato de coração, a pinha tem polpa macia e carnuda. Ela também abriga dezenas de sementes negras do tamanho aproximado de um caroço de feijão.

As raízes das árvores da fruta –do-conde, tradicionalmente são utilizadas em algumas regiões como purgantes.  O chá das folhas é recomendado contra diarréias, desinterias e colite crônica. Não havendo evidências científicas de seus poderes terapêuticos.

Devido a grande quantidade de vitamina C e potássio, assim como de vitaminas do complexo C e B, a fruta-do-conde tem sido indicada no combate à anemia, da desnutrição  sendo considerada um alimento adequado para estados convalescentes. Possui ainda uma boa quantidade de fósforo, cálcio e alto teor de glicose.

Kiwis: Além de nutritivos e saborosos são excelentes para decorar pratos

Originário da China, o kiwi era conhecido como groselha chinesa. Ele já foi considerado uma fruta exótica, mas hoje é cultivado em outros países, tornando-se cada vez mais abundante.

No Brasil é consumido em larga escala, desde o início da década de 1990, o que motivou seu cultivo em várias cidades do interior do Estado de São Paulo.

Desde então, passou a ser consumido na forma de suco e sorvetes muito apreciados no verão. O kiwi maduro pode ser comido cru.  Até as cascas podem ser consumidas, desde que os pelos sejam retirados.

As fatias do fruto são usadas para enfeitar tortas de frutas e pequenos doces vendidos em padarias e confeitarias.

O Kiwi é rico em vitamina C; uma fruta grande contém (113). Ele também fornece potássio e pictinia (fibra solúvel que ajuda a controlar o nível de colesterol no sangue). Uma porção de 113 possui 70 calorias.

Alguns adeptos da medicina natural acreditam que o consumo de kiwi seja eficaz na prevenção da aterosclerose, gota, reumatismo, alguns tipos de tumores, cálculos renais além de possuir função laxativa.

Contém actinidina, enzima que amacia naturalmente as carnes. Para isto, colocam-se fatias da fruta de 30 a 60 minutos sob a carne, antes de cozinhá-la. Seu sabor não penetra na peça. O kiwi também pode ser colocado em vinha dálhos.

Quinoa o alimento do momento

A nova sensação do momento, em matéria de alimento natural, chama-se quinoa. Natural da Colômbia, Peru e Chile o vegetal foi considerado como um dos alimentos  mais completos que existem, segundo a Organização das Nações Unidas.

Cada 100 gramas de quinoa  contém 15 gr de proteínas, 68 de carboidratos, 9,5 de ferro, 286 de fósforo, 112 mg de cálcio, 5g de fibras e 335kcl. Ela não contém glúten considero muito prejudicial à saúde.

A quinoa pode substituir o trigo na produção de farinha, a soja para fazer o óleo e o arroz na alimentação. Considerado o melhor alimento vegetal do mundo, os especialistas em alimentos naturais a comparam ao leite materno. Ela previne a osteoporose e o câncer de mama.

 Atua na saúde da mulher regulando o intestino, aumentando a disposição, retardando o envelhecimento, controlando os níveis de glicemia no sangue,  além de combater a anemia, os problemas urinários e doenças do coração.

 Os grãos de quinoa podem ser misturados em sopas, saladas, sucos, risotos, bolos e tortas. Os flocos, nos iogurtes, vitaminas e nas saladas de frutas. Como farinha a quinoa é ideal para pães, pudins, mingaus e biscoitos.

Ameixas-secas: aliadas perfeitas no combate à prisão de ventre

As pessoas que sofrem com o mau funcionamento do intestino, a utilização de ameixas-secas pode representar uma ótima solução. Graças seu alto teor de fibras, elas se constituem um  alívio para a prisão de ventre. Isto ocorre porque elas são constituídas de um laxativo natural de nome isatina.

O suco de ameixa-secas retém a maior parte de nutrientes da fruta. Ele é feito picando-se as ameixas-secas, e em seguida, dissolvendo-as em água quente. Uma xícara deste suco contém de 20 a 30% de ferro e cerca de 700 mg de potássio. O fruto contém ainda cerca de 200 calorias por xícara.

Embora o suco de ameixas- secas não seja tão rico em fibras quanto às ameixas-secas inteiras elas também poderão aliviar o desconforto causado pela prisão de ventre porque  também  são portadoras de isatina.

Desta forma, de qualquer maneira que ela for consumida poderá amenizar os constrangimentos intestinais ou até eliminados.